Com a confirmação dada por várias fontes ouvidas pelo blog, dentro do PL, de que Rogério Marinho é candidatíssimo ao Governo do Estado — e de que a prioridade voltou a ser o Rio Grande do Norte — a questão que devemos analisar agora são os três palanques competitivos que estão se formando para a disputa de 2026.
O PL e o senador Rogério Marinho representam um grupo político forte. De imediato, reúne PL, Podemos e PSDB — e ainda pode atrair o Republicanos. Além de Rogério ser um nome de grande peso e preparo político, conta ao seu lado com Styvenson Valentim, favorito ao Senado, e pode agregar o ex-prefeito Álvaro Dias como segundo nome para o Senado. Restaria apenas definir o nome para a vaga de vice.
Por sua vez, o governismo — composto por PT, PCdoB, Rede, MDB e PSB — também reúne um grupo político de peso. Fátima Bezerra, Waltinho e Ezequiel Ferreira são líderes consolidados. E ainda existe a possibilidade de atrair Zenaide Maia e o PSD, o que tornaria esse palanque ainda mais robusto. Não há dúvidas de que o governo virá forte para manter o controle do Executivo estadual.
Neste cenário, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, surge como terceira via. Seu grupo, ainda em formação, tem como principal referência o ex-senador José Agripino Maia. O União Brasil está dividido entre Allyson e Rogério. O PP ainda aguarda definições e negociações. O grande trunfo de Allyson é claro: ele lidera todas as pesquisas divulgadas. Apesar da estrutura partidária ainda incipiente, tem capital eleitoral. Zenaide Maia também poderia migrar para esse palanque, caso não aceite subir no de Fátima.