Imagem: Divulgação
As eleições municipais de 2024 trouxeram à tona uma nova suspeita de fraude envolvendo a transferência em massa de títulos eleitorais entre cidades pequenas e médias. Em municípios pequenos, o número de eleitores cresceu entre 20% e 46% devido a transferências irregulares, um esquema que pode ter influenciado diretamente os resultados para prefeitos e vereadores.
As investigações apontam o uso de documentos falsos, como contas de luz, água e internet, para comprovar residência e realizar transferências de títulos eleitorais. A prática é enquadrada como crime eleitoral, com penas de 2 a 5 anos de prisão e multa, conforme os artigos 289 e 290 do Código Eleitoral.
O TSE e os Tribunais Regionais Eleitorais vêm analisando pedidos de revisão de eleitorado e conduzindo investigações em parceria com a Polícia Federal. A prática de transferir o local de votação sem comprovar vínculo com o novo município compromete a integridade das eleições e pode ter resultados anulados em caso de comprovação de irregularidades.
Fonte: DCM
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