Foto: Cedida
Os professores da rede municipal de Guamaré devem paralisar as atividades caso a Prefeitura não implante o novo piso salarial do Magistério, com o reajuste de 33,24%, conforme definido pelo Governo Federal, com base na Lei do Piso. Até aqui, o prefeito Arthur Teixeira (PSB) não apresentou uma proposta, mas, por meio de sua assessoria, admite que pagará o reajuste somente para os professores que recebem valores abaixo do piso.
A justificativa do gestor do município é que a lei protege apenas os profissionais que ganham menos do piso, desclassificando desse direito os professores que recebem acima do piso nacional do magistério.
A categoria rechaça essa posição e, por meio de publicações, apresentam informações à sociedade no sentido de estabelecer o debate onde os dois lados possam ser ouvidos.
A categoria espera uma proposta de implantação do novo piso salarial até o dia 15 deste, quando haverá uma audiência do prefeito Arthur Teixeira com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Guamaré e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (SINTE/RN). Se a proposta não for suficiente, no dia seguinte, 16, a categoria vota indicativo de greve.
A rede municipal de ensino de Guamaré é formada por 393 professores, sendo 210 contratados e 183 efetivos.
Guamaré é dono de um dos maiores PIB per capita do País e o maior do Rio Grande do Norte. O município também é famoso, nesse caso de forma negativa, de ter os últimos prefeitos afastados (alguns presos) por crimes de corrupção e improbidade administrativa.
Fonte: deFato
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