sábado, 20 de novembro de 2021

O Pico do Cabugi, também como Serra do Cabugi e Serrote da Itaretama

Imagem: Alberto Bandeira

O Pico do Cabugi, conhecido também como Serra do Cabugi e Serrote da Itaretama, é uma formação rochosa localizada no município de Angicos, sendo próximo da cidade de Lajes, uma distância de 7km da sede do município, no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. Segundo fontes científicas, é o único vulcão que não teve forças para explodir no Brasil e que, até hoje, apresenta sua forma original.

Vários historiadores e investigadores afirmam que o pico do Cabugi, o único vulcão extinto no Brasil que conserva sua forma original, foi o ponto que os primeiros portugueses que chegaram ao país avistaram em 1500, um fato que por séculos é atribuído ao Monte Pascoal, na Bahia.

5 curiosidades muito interessantes sobre o Pico do Cabugi

1. O Pico do Cabugi é, na verdade, um vulcão inativo

Sim, o Brasil tem um vulcão! O Pico do Cabugi é um vulcão brasileiro, mas atualmente está inativo. O mais interessante é que, mesmo depois de tanto tempo, ele segue com sua forma intacta. Além disso, nunca entrou em erupção (e nem corre o risco), o que quer dizer que sempre esteve do mesmo jeito. Maravilhoso, não?

2. O vulcão esteve ativo no período Mioceno

O Mioceno aconteceu há aproximadamente 20 milhões de anos atrás. É, isso mesmo que você leu. Na época do Mioceno, os continentes já tinham mais ou menos a forma que têm hoje e o ser humano tal como conhecemos atualmente não estava nem perto de aparecer. Porém, apesar de parecer tanto tempo, o vulcão é considerado uma formação recente, e pode ter sido formado durante o processo de separação da África.

3. O Pico do Cabugi pode ter sido o responsável pelo encontro entre portugueses e o Brasil

Apesar da história oficial, que conta que, ao chegar no Brasil, os portugueses avistaram o Monte Pascoal, em Porto Seguro, alguns pesquisadores do Rio Grande do Norte afirmam que, na verdade, o Pico do Cabugi foi o primeiro a ser visto.

A tese apresentada por Lenine Pinto se deu a partir de muitos estudos, que levaram em consideração as rotas marítimas e a distância percorrida pelo portugueses. Pinto defendeu essa tese até sua morte, e ainda deixa muita gente com a pulga atrás da orelha. Mais informações sobre a tese você encontra no livro “Reinvenção do descobrimento”.

Só de conhecer essa história já dá vontade de ver de perto o Pico do Cabugi, não é?

4. A vista é linda do nascer ao pôr do sol

Apesar de ser lindo em todas as horas do dia, os melhores horários para visitar o Pico do Cabugi são pela manhã, ao nascer do sol, e no fim da tarde, ao pôr do sol. Isso porque o calor do sertão pode ser cruel para quem faz a trilha (principalmente para aqueles que não têm bom preparo). Além disso, vislumbrar o sol nascendo ou se pondo no pico é uma experiência etérea, que jamais será esquecida.

Sendo assim, o ideal é dormir na cidade de Lajes, a mais próxima do Pico, e partir logo cedo para a escalada, lembrando que no RN o sol nasce mais cedo. Para chegar no fim do dia, o ideal é dormir e seguir viagem no outro dia, já que a escalada é muito cansativa.

5. Cabugi significa Peito de Moça

A última curiosidade está relacionada ao nome do Pico do Cabugi. Assim como muitas coisas no Brasil, o nome vem do tupi-guarani e significa Peito de Moça, devido à sua forma. Há muito tempo atrás, os indígenas se referiram ao monte como Cabugi, e segue sendo chamado assim até os dias de hoje.

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